quinta-feira, 17 de março de 2011

Ser simples para amar.

“Dou-te graças Pai, Senhor do céu e da terra! Porque, ocultando essas coisas aos sábios, tu revelaste aos 
pequenos” Lc 10,21.

Como é bonito percebemos essa grandeza que só pode vir do coração de Deus, pois que coração deixaria de revelar algo grandioso a quem poderia intelectualmente difundir sua ideia para revelar a gente “ignorante” ?
Aposto na resposta, que nenhum coração  humano dispensaria tamanha sabedoria para revelar aos pequenos, mas o coração de Deus ama de maneira extraordinária, maior do que a gente pode imaginar.
Revelar aos pequenos não significa que ele nos considere “burros” e sim que ele nos tem como filhos privilegiados e isso é o diferencial do amor existente no coração de Deus. E o que ele revela, é justamente o modo como devemos nos portar perante o mundo, somos chamados a fazer a diferença e para isso é preciso injetar amor nas veias desse mundo carente. Qual é o segredo? Bom é exatamente isso que ele revela o como agir no mundo, pois cada um tem um papel a desempenhar. Como perceber isso? Através da oração é assim que Deus nos fala. O importante é alargar os ouvidos do coração para ouvir essa voz e depois coragem para proclamar essa beleza que ele quer revelar ao nosso coração.
A nós resta agradecer e valorizar esse amor e usar bem dessas revelações, Deus só quer de nós a fidelidade não por causa própria, mas por nós mesmos, afinal simplicidade é um dom e dom não se esconde, mas o contrario se coloca a serviço.
Pense Nisso e Boa Semana.
Alexandro Freitas





quarta-feira, 9 de março de 2011

Quaresma é Tempo de voltar ao primeiro amor.

Com a quarta-feira de cinzas iniciamos um rico período na vida da Igreja que é a quaresma, um período de quarenta dias em que vamos meditar a cerca da maior prova de amor que Deus poderia ter nos dado que foi dar seu próprio filho, que morreu numa cruz, por amor a nós.
Porém a leitura que quero fazer com vocês aqui do Kerigma é justamente essa da oportunidade que Deus nos dá de fazermos dessa quaresma um grande retiro.
Nesse período podemos fazer algumas penitencias que nos ajudam a centrar-nos naquilo que é realmente importante, pois se me abstenho, de uma comida por exemplo, posso deixar alguns pecadinhos desses de estimação.
O convite desse período em que a Igreja se veste de roxo é justamente dessa interiorização, desse buscar um retorno ao Amor primeiro, aquele que nos encantou na infância, na catequese e que por vários motivos perdemos.
Aqui se encontra uma rica oportunidade para fazer pequenas praticas de amor, onde de verdade vamos construindo não só com palavras mais com gestos nossa vida espiritual.
São quarenta dias onde juntos com o Senhor que no deserto se deixou guiar pelo espírito vamos nós também entrar no deserto da nossa secura espiritual e regar com a água do amor para juntos proclamarmos na festa da santa páscoa a vida ressurgida no amor de Cristo.
Aceitas o desafio de juntos caminharmos nessa quaresma buscando esse retorno ao primeiro amor e a juntos praticar o amor?

    Pense Nisso e Boa quaresma.

Alexandro Freitas.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Servo por amor.

“Já não vos chamo Sermos,... mais amigos.” (Jo 15,15)


Um dos assuntos mais polêmicos e mal explicados da vida cristã é justamente o da liberdade.
Digo mal explicado, pois estamos numa sociedade mergulhada num pseudo ideal de liberdade, onde ser livre é fazer de tudo, e veja que repito, de tudo para me livrar das amarras seja de um sistema, de uma instituição ou de pessoas, é o verdadeiro cada um por si.
A dificuldade e a delicadeza do assunto estão justamente ai, no que consiste ser livre. Claro que ser livre é ter que diante de várias possibilidades, escolher sem intervenção uma, isso está muito evidente para nós, porém existe ainda outra dimensão que deve ser aprofundada.
Vejamos, somos por natureza autônomos. E isso nos distingue dos demais animais. Por que fizemos uma escolha, e como toda escolha vem carregada de consequências.
Agora para nós que usando dessa autonomia escolhemos sermos crentes em relação a Deus existe uma dependência da nossa parte para com ele.
Alguns dizem; Eu não vou a Igreja não lá eles chamam Deus de Senhor, eu não sou escravo de ninguém....Ótimo está certo, não quer ir não vá, agora não fale de algo que ainda não compreende bem, pois vejamos, o risco que se corre é o de não se ter Deus como Senhor de sua vida, agora será que não se coloca a serviço de outros senhores? Tomar todas e mais um pouco todo fim de semana não é adorar o álcool e coloca-lo como Senhor de sua vida? E por aí vai, poderíamos dar vários outros exemplos, o quero dizer é isto, coloquemos na balança o peso das nossas atitudes e vejamos o que estamos fazendo da nossa liberdade, e a qual Senhor estamos servindo, pois como disse, existe a autonomia mais em dado momento precisaremos de um esteio e qual será?
Meu irmão o desafio é justamente esse o de bem usar a nossa autonomia para assim sermos livremente servos mais não servos que só fazem por serem obrigados, e sim servos que amam o que fazem e se identificam de tal forma com o seu Senhor, que mesmo ele nos chamando de amigo, optamos por ser Servos por Amor.

Pense Nisso!!! E Boa Semana.   
                                     
Alexandro Freitas